Mellen-Thomas Benedict é um artista
que sobreviveu a uma experiência de quase-morte em 1982. Ele permaneceu
sem batimento cardíaco e sem respirar por mais de uma hora e meia devido
a um câncer. Na hora de sua morte ele saiu do corpo e foi para a luz.
Ele estava curioso a respeito do universo e foi levado para longe, para
as profundezas remotas da existência. Diz ele: Eu me lembro de acordar um dia em casa por volta das 4:30 da
manhã, sabendo que estava acabado. Este era o dia em que eu ia morrer.
Acordei minha enfermeira. Eu tinha um acordo particular com ela de que
deixasse meu corpo morto sozinho por umas seis horas, porque eu tinha
lido que muitas coisas interessantes acontecem quando você morre. E
voltei a dormir. A próxima coisa que eu lembro é o começo de uma típica experiência de
quase-morte. Subitamente eu estava totalmente consciente e de pé, mas
meu corpo estava na cama. Tinha uma escuridão à minha volta. A
experiência de estar fora do corpo foi mais vívida do que as
experiências ordinárias. Foi tão vívida que eu podia ver cada cômodo da
casa, o topo da casa, eu podia ver em volta e em baixo da casa. Tinha
uma luz brilhando. Eu me virei para ela. A Luz é magnífica. É tangível;
você pode senti-la. É atraente o contato com a misteriosa luz, você quer
ir para ela da mesma forma como você iria para os braços da sua mãe ou
do seu pai. Eu fui me movendo para a luz e senti intuitivamente que se fosse até lá
eu estaria morto. Então na medida em que eu ia me movendo para a luz eu
disse, "Por favor, espere um pouco, espere um segundo. Eu quero refletir
sobre isto; eu gostaria de conversar com você antes de ir". Para a
minha surpresa, toda a experiência parou naquele ponto. Você está - sim -
no controle de sua experiência de quase-morte. Isto não é como um
passeio na montanha-russa. Então meu pedido foi honrado e eu tive uma
longa conversa com a luz. Quando me recuperei eu estava muito surpreso e ainda atônito sobre o que
tinha acontecido. No começo toda a memória da viagem que eu fiz não
estava lá. Eu continuava escorregando para fora deste mundo e continuava
perguntando, "será que estou vivo?"... Este mundo parecia mais um sonho
do que o do lado de lá. Em três dias me senti normal novamente, com mais clareza, embora de uma
maneira que nunca tinha me sentido antes. Minha lembrança da viagem
voltou um pouco depois. Eu não conseguia ver mais nada de errado com os
seres humanos como via antes. Antes disso tudo costumava julgar muito.
Eu achava que muitas pessoas eram problemáticas, na verdade todos eram
problemáticos, menos eu. Mas eu curei tudo isso, em mim. Cerca de três meses depois, um amigo me falou que eu deveria fazer
exames e assim fiz. Estava me sentindo muito bem, mas fiquei com medo de
ter más notícias. O médico na clínica olhou para os exames de antes e de depois e disse:
"Você não tem nada". Eu disse, "Verdade? Isto é um milagre"? Ele disse,
"Não, essas coisas acontecem, e são chamadas de remissões espontâneas". Ele não se impressionou. Mas eu sei que foi um milagre em minha vida.
Fonte: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=4001
Que lindo Márcio, foi preciso uma experiência quase morte para ele ressaltar na vida dele as coisas maravilhosas, as pessoas e os sentimentos que antes julgará errados ou pouca coisa.
ResponderExcluirA cura de sua doença foi digamos um presente por ele ter acordado para si.
Adorei o texto.
Um grande beijo e tenha uma ótima noite.