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domingo, 1 de julho de 2012

DE ARREPIAR... ENIGMA DO PRÉDIO JOELMA

Alguns relatos dos mistérios que circundam o prédio !
Há alguns meses foi feita uma vistoria no prédio em que foi constatado superaquecimento da rede elétrica !

O Edifício Joelma, um dos mais imponentes prédios do centro de São Paulo, ardeu em chamas por mais de quatro horas no dia primeiro de fevereiro de 1974. O resultado desta tragédia foram 345 feridos e 189 mortos. Até hoje especialistas garantem que o lugar é cercado por uma estranha energia espiritual. Segundo testemunhas, o Edifício Joelma carrega uma maldição. Em 1948, existia uma casa onde hoje é o Edifício Joelma. Nela morava o professor de química, Paulo Camargo, 26 anos, junto com sua mãe e duas irmãs. Paulo assassinou a tiros a mãe e as irmãs e enterrou os corpos em um poço que mandara construir no quintal da casa. Depois, Paulo suicidou-se. A polícia trabalhou com duas hipóteses para o crime. A primeira é que a família teria rejeitado uma namorada dele. A segunda é que Paulo teria matado a mãe e as irmãs porque elas portavam graves problemas de saúde e ele não queria cuidar delas. O mistério da morte de toda a família nunca foi desvendado. Depois do resgate dos corpos, um bombeiro acabou também se tornando vítima da maldição e morreu de infecção cadavérica. O triplo assassinato seguido de um suicídio abalou a população de São Paulo e ficou conhecido como O Crime do Poço. O lugar ganhou fama de mal-assombrado. Em 1972, a casa deu espaço a um prédio moderno de 20 andares. Era o Edifício Joelma. Por causa do Crime do Poço, a numeração da rua foi modificada, mas a maldição não foi esquecida. A processadora de dados, Volquimar, 21 anos, e seu irmão Álvaro trabalhavam no prédio. No dia 1º de fevereiro de 1974, às 8h45 da manhã, um curto circuito no ar condicionado do prédio deu início ao incêndio. Sem ter para onde fugir, as pessoas entraram em pânico. O calor chegou a 700ºC e muitos se jogaram do alto do edifício. O fogo praticamente destruiu o Joelma. Faltou água nos carros do Corpo de Bombeiros e a escada Magirus só conseguiu atingir uma parte do edifício. Volquimar morreu asfixiada por causa da fumaça e seu irmão Álvaro conseguiu sobreviver. Treze pessoas tentaram escapar pelo elevador, mas não conseguiram se salvar. Os corpos não foram identificados e acabaram sendo enterrados lado a lado no cemitério São Pedro, na capital. Os treze corpos deram origem ao mistério das treze almas e a elas são atribuídos milagres. Em 1979, a história de Volquimar se transformou em filme e durante as filmagens ocorreram fenômenos misteriosos. A cena da morte das personagens foi registrada por um fotógrafo. Quando reveladas, as fotos mostravam rostos de pessoas que não estavam nas filmagens. Depois do incêndio, o Edifício Joelma ficou quatro anos interditado para obras. Quando reaberto, ele foi rebatizado com o nome de Praça da Bandeira. Segundo testemunhas, os espíritos dos mortos vagam pelo prédio até hoje. O Edifício Joelma tem dezenas de salas vazias, mas a tentativa de livrar o local dos espíritos continua. As histórias em torno do antigo Joelma ainda são um grande mistério. Uns acreditam, outros duvidam e alguns têm certeza de que tudo é verdade.acontecimentos no local

CASO DO POÇO

O ano é 1948. O professor de química orgânica da USP, Paulo Ferreira de Camargo, 26 anos, morava junto com a mãe Benedita e as irmãs Cordélia e Maria Antonieta em uma casa no centro da cidade de São Paulo. Ele assassinou a tiros a mãe e as duas irmãs e enterrou os corpos em um poço que mandara construir no quintal da casa em que moravam. O sumiço misterioso das três mulheres e uma séries de coincidências e contradições levou Paulo a ser o principal suspeito do desaparecimento das mulheres. No momento que a polícia começou a escavar o poço, Paulo pediu para ir ao banheiro. Ele trancou-se no banheiro e suicidou-se com um tiro no coração. Na época, surgiram duas versões para o crime. A primeira era de que a família do professor se opunha ao relacionamento dele com a namorada. A outra versão é a de que ele assassinou a mãe e as irmãs porque elas estavam gravemente doentes e não tinha como cuidar delas. Um dos bombeiros que participou do resgate dos corpos do poço morreu de infecção cadavérica. O crime abalou a população de São Paulo e ficou conhecido como “O Crime do Poço”. O lugar ganhou fama de mal assombrado. Vinte e seis anos mais tarde, no lugar da casa foi construído o Edifício Joelma.

CASO DAS 13 ALMAS

Luiz Nunes, o Luizão, é jardineiro e zelador de um cemitério da zona leste de São Paulo e no local estão enterradas 13 pessoas
que morreram queimadas no incêndio do Edifício Joelma. As 13 pessoas tentam escapar pelo elevador do edifício, mas não conseguiram se salvar. Os corpos não foram identificados e foram enterrados um ao lado do outro. Os treze corpos deram origem ao mistério das treze almas e a elas são atribuídos milagres. Luizão recebeu uma graça das 13 almas após sofrer um enfarte e ter sido desenganado pelos médicos. Os fiéis quando vão ao cemitério costumam jogar água com um regador na campa das 13 almas. Segundo eles, como as vítimas morreram queimadas, necessitam de água.

VOLQUIMAR CARVALHO DOS SANTOS
A professora Volquimar Carvalho dos Santos, 21 anos, trabalhava no setor de processamento de dados de um banco que funcionava no 23º andar do Edifico Joelma. Ela era funcionária da empresa havia um ano e meio. O irmão dela, Álvaro, trabalhava no 10º andar do mesmo prédio. A família de Volquimar é espírita. Ao ser dado o aviso de incêndio, Volquimar e outras quatro companheiras tentaram fugir pela escada, mas quase foram atropeladas pelos funcionários desesperados que tentavam se salvar. Elas correram para a cobertura do prédio, mas acabaram morrendo por asfixia. Álvaro, irmão de Volquimar, sobreviveu ao incêndio. Álvaro localizou o corpo da irmã no IML horas depois do incêndio ter terminado. Meses depois, Volquimar enviou uma mensagem psicografada para a mãe através do médium Chico Xavier. Na mensagem ela contava como tinha sido os seus últimos minutos de vida. Em 1979, a história de Volquimar se transformou no filme “Joelma, 23º andar”. O roteiro é baseado nas cartas psicografadas por Chico Xavier que estão no livro “Somos Seis”.

MÃE DE VOLKIMAR
Walkyria morava com o marido e três filhos em um conjunto habitacional na zona norte de São Paulo. Dois filhos de Walkyria, Álvaro e Volquimar, trabalhavam no Edifício Joelma e estavam de serviço no dia do incêndio. Álvaro conseguiu sobreviver à tragédia, mas Volquimar ficou desaparecida. Walkyria, Álvaro e um amigo percorreram diversos hospitais em busca de notícias sobre a jovem. Mas tudo foi em vão. No final da tarde, eles foram ao Instituto Médico Legal. Walkyria ficou esperando no carro, enquanto o filho e o amigo tentavam localizar o corpo entre os mortos do incêndio. Álvaro reconheceu de Volquimar, mas resolveu falar para a mãe que não tinha encontrado o corpo da irmã. Neste momento, Volquimar apareceu para a mãe e disse que o irmão estava mentindo. Volquimar mostrou para a mãe o próprio corpo deitado em uma mesa no IML. Dois meses depois do incêndio, Walkyria e Álvaro procuraram o médium Chico Xavier para saber notícias da jovem. Chico disse que o espírito de Volquimar estava dizendo a ele que havia deixado em casa algo que permitiria a comunicação mediúnica entre mãe e filha. Era uma Tábua de Ouija, feita de cartolina. Nesta cartolina estavam as letras do alfabeto e as palavras “sim”, “não” e “talvez”. A partir daí, Walkyria passou a manter conversações com a filha morta através da cartolina. Em julho de 1974, Volquimar orientou a mãe que voltasse a procurar Chico Xavier e que desta vez iria lhe mandar uma mensagem psicografada. O médium psicografou duas mensagens que mais tarde serviram de roteiro para o filme “Joelma, 23º andar”.
MONJA BUDISTA
A monja budista Jogetsu esteve em 2004 no Edifício Joelma para abençoar o 19º e 20º andares. No local ficou instalada uma equipe do prefeito José Serra. Jogetsu, que significa Lua Límpida, encontrou o edifício muito carregado, principalmente nos banheiros. Ela viu o espírito de uma mulher loira que lhe agradeceu pelas preces. A monja homenageou as pessoas que tinham trabalhado no prédio no passado e pediu autorização que novas pessoas pudessem trabalhar no edifício. Jogetsu deixou um amuleto no prédio.




 

Um comentário:

  1. Márcio, realmente ouvi muitas histórias de que esse prédio tem suas assombrações, tanto que ninguém fica lá depois das dez da noite por ouvir ruídos pelo prédio. Meu tio disse que estava na frente do Joelma naquele dia e disse que parecia um rio de sangue. Cada um cree no que pode.
    Um grande beijo, tenha uma boa noite.

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