SEGUIDORES DO MURAL

domingo, 30 de janeiro de 2011

Enigmas do 111

Meus amigos, em 2011 o número ¨1¨, está presente na sua vida. Veja essas datas 1/1/11, 11/1/11, 1/11/11 e 11/11/11. Quando você meu amigo, fizer aniversário, se já não fez... O numero 111 vai entrar na sua vida. Exemplo: Faça esse cálculo (ano do nascimento + idade que vai fazer no ano de 2011) 1969 + 42= 111. Supertição ou não, sei lá!? Você vai pensar ou até vai ficar com este numero na cabeça e vai espalhar e fazer os cálculos com sua família e amigos. Não vai acreditar, mas o numero ¨111¨ está presente na tua vida e na vida de seus amigos e familiares. Um abraço! Márcio Píffero.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quando alguém morre (parte2)...


Já aconteceu com você, perguntar para um amigo: ... Você soube noticia sobre fulano de tal? Ai teu amigo responde: Você não soube, o fulano de tal perdeu a mãe! Perdeu-se, vamos procurar, vê se achamos... Deve estar perdida, sofreu um acidente ou deu uma saída e quis dormir fora. Então porque não dizer: A mãe do fulano de tal faleceu ou morreu. Porque dizer que ele perdeu a mãe? Ela vai voltar ou quem sabe ela vem jantar ou esqueceu algo e vem mais tarde buscar!?  Às vezes quando amigos ou familiares vem me falar que alguém perdeu um amigo ou familiar, eu já saiu pela porta a fora querendo ajudar nas buscas! É meio estranho, mas acho que as pessoas procuram amenizar a tragédia, dizendo palavras menos fortes ou profundas, achando que a noticia vai ser amenizada ou mesmo trazer a pessoa de volta.  Só sei que da morte ninguém escapa, um dia ela vem. Márcio Píffero

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Quando alguém morre...

 Quantas vezes quando morre alguma celebridade, é anunciado na televisão... Fulano de tal, morreu e deixou dois filhos, esposa, mãe, sogra, cachorro e gato. Pois é, fico agora pensado: ...Quando morremos, não levamos nada. Imagina se eu morro, hoje e ai eu possa escolhar alguém que eu quero levar junto comigo para o outro lado.  Se pudessemos levar algo? Quem sabe uma televisão 52 polegadas, um frigobar, minha poltrona e minhas cervejas. Se o cidadão morreu é porque deixou muitas coisas como esposa, filhos, amigos, televisão, casa, carro, moto, etc... Quer que o sujeito leve a sogra junto? Mas ai é muita sacanagem... Sei que as vezes o sujeito morre e depois vem assombrar e querer puxar alguém pelo pé... Se é a sogra sendo puxada pelo pé, ai tudo bem! Então não podemos se apegar muito em coisas materias, porque com certeza, vai deixar... fazedeiro morreu e deixou terras, 1000 cabeças de gados, a sogra, e porquinho da ceia de ano novo. Nascemos e morremos e o natural da vida e deixaremos coisas materias e família e amigos. Importante é viver o momento e fazer o bem, sem olhar a quem! Márcio Píffero

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A verdadeira amizade...

Essa vídeo de um cachorrinho tentando retirar do meio da rua um outro cachorrinho que foi atropelado. Verdadeira história de amizade entre dois cachorros. Muito seres humanos não são capaz de fazer o que este cachorro, tentou fazer...



MICO INTERNACIONAL

sábado, 22 de janeiro de 2011

Ponto G existe?

Um estudo do King’s College, de Londres, concluiu que o chamado ponto G, uma zona erógena que, quando estimulada, provocaria elevados níveis de excitação sexual e orgasmos, pode não existir. Os cientistas acreditam agora que o ponto G pode ser fruto da imaginação de mulheres, estimulada por revistas e terapias sexuais, publicou o site Lazer Beleza.
Segundo a BBC, o estudo, que analisou 1.804 mulheres, não encontrou provas da existência do ponto G, supostamente um aglomerado de terminações nervosas localizado próximo ao clitóris.
A pesquisa foi feita com base nas respostas dadas por mulheres, de idades de 23 a 83 anos, a um questionário. Todas eram gêmeas idênticas ou não idênticas (as gêmeas idênticas têm exatamente a mesma configuração genética, enquanto as não idênticas têm 50% dos genes em comum).
Das 56% mulheres entrevistadas que declararam ter o ponto G, a maioria era mais jovem e sexualmente mais ativa do que a média. As gêmeas idênticas demonstraram maior tendência a dar uma resposta afirmativa do que as não idênticas.
Os pesquisadores esperavam que, no caso de uma das mulheres relatar ter o ponto G, a probabilidade de sua irmã dar a mesma resposta seria mais alta, mas a tendência não foi observada, sugerindo que o ponto G pode ser apenas um mito.
Andrea Burri, que liderou a pesquisa, considera que o resultado pode ajudar mulheres e homens que sofrem, sentindo-se inadequados, por não encontrar a procurada zona erógena. “Chega a ser irresponsável afirmar a existência de uma entidade que nunca foi comprovada e pressionar as mulheres e homens também”, disse a pesquisadora. Fonte: Site POP

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Síndrome rara fez americana ser atacada pela própria mão

Karen Byrne sofreu por 18 anos com síndrome após cirurgia para tratar epilepsia que dividiu seus hemisférios cerebrais.

Imagine ser atacado por uma de suas próprias mãos, que tenta repetidamente estapear e socar você. Ou então entrar em uma loja e tentar virar à direita e perceber que uma de suas pernas decide que quer ir para a esquerda, fazendo-o andar em círculos. Essa realidade é bem conhecida da americana Karen Byrne, de 55 anos, que sofre de uma condição rara chamada Síndrome da Mão Alheia.
A síndrome de Byrne é fascinante, não somente por ser tão estranha, mas também por ajudar a explicar algo surpreendente sobre como nossos cérebros funcionam. O problema começou após ela passar por uma cirurgia, aos 27 anos, para controlar sua epilepsia, que havia dominado sua vida desde seus 10 anos de idade.
A cirurgia para curar a epilepsia normalmente envolve identificar e depois cortar um pequeno pedaço do cérebro no qual os sinais elétricos anormais se originam. Quando isso não funciona, ou quando a área danificada não pode ser identificada, os pacientes precisam passar por uma solução mais radical.
No caso de Byrne, seu cirurgião cortou seu corpo caloso, um feixe de fibras nervosas que mantém os dois hemisférios do cérebro em permanente contato.
Novo problema
O corte do corpo caloso curou a epilepsia de Byrne, mas a deixou com um problema totalmente diferente. Ela conta que inicialmente tudo parecia bem, mas que então os médicos começaram a notar um comportamento extremamente estranho.
"O médico me disse: 'Karen, o que você está fazendo? Sua mão está te despindo'. Até ele dizer isso eu não tinha percebido que minha mão esquerda estava abrindo os botões da minha camisa", diz. "Então eu comecei a abotoar a camisa novamente com a mão direita, mas assim que eu terminei, a mão esquerda começou a desabotoar de novo. Então o médico fez uma chamada de emergência para um outro médico e disse: 'Mike, você precisa vir aqui imediatamente, temos um problema'."
Karen Byrne havia saído da operação com uma mão esquerda que estava fora de controle. "Eu acendia um cigarro, colocava-o no cinzeiro e então minha mão esquerda jogava-o fora. Ela tirava coisas da minha bolsa sem que eu percebesse. Perdi muitas coisas até que eu percebesse o que estava acontecendo", diz.
Em alguns casos, a mão esquerda dela chegava a estapeá-la, sem controle. Ela conta que seu rosto chegava a ficar inchado com tantos golpes.
Luta de poder
O problema de Byrne foi provocado por uma luta por poder dentro de sua cabeça. Um cérebro normal é formado por dois hemisférios que se comunicam entre si por meio do corpo caloso.
O hemisfério esquerdo, que controla o braço e a perna direitos, tende a ser onde residem as habilidades linguísticas. O hemisfério direito, que controla o braço e a perna esquerdos, é mais responsável pela localização espacial e pelo reconhecimento de padrões.
Normalmente o hemisfério esquerdo, mais analítico, domina e tem a palavra final nas ações que desempenhamos. A descoberta do domínio hemisférico tem sua raiz nos anos 1940, quando os cirurgiões decidiram começar a tratar a epilepsia com o corte do corpo caloso.
Após a recuperação, os pacientes pareciam normais. Mas nos círculos psicológicos eles se tornaram lendas. Isso porque esses pacientes revelariam, com o tempo, algo que parece incrível - que as duas metades do nosso cérebro têm cada um uma espécie de consciência separada. Cada hemisfério é capaz de ter sua própria vontade independente.
Experiências
O homem que fez muitas das experiências que primeiro provaram essa tese foi o neurobiólogo Roger Sperry. Em um estudo particularmente notável, que ele filmou, é possível ver um dos pacientes com o cérebro dividido tentando resolver um quebra-cabeças.
O quebra-cabeças exigia o rearranjo de blocos para que eles correspondessem a padrões em uma imagem.
Primeiro o homem tentou resolver o quebra-cabeças com sua mão esquerda (controlada pelo hemisfério direito), com bastante sucesso. Então Sperry pediu ao paciente que usasse sua mão direita (controlada pelo hemisfério esquerdo). Essa mão claramente não tinha nenhuma ideia de como fazê-lo.
A mão esquerda então tentou ajudar, mas a mão direita parecia não querer ajuda, então elas terminaram brigando como se fossem duas crianças.
Experiências como essa levaram Sperry a concluir que 'cada hemisfério é um sistema de consciência isolado, percebendo, pensando, lembrando, raciocinando, querendo e se emocionando'.
Em 1981 Sperry recebeu um prêmio Nobel por seu trabalho. Mas em uma ironia cruel do destino, ele então já sofria com uma doença degenerativa do cérebro, chamada kuru, provavelmente contraída em seus primeiros anos de pesquisas com cérebros.
Medicação
A maioria das pessoas que tiveram seus corpos calosos cortados parecem normais posteriormente. Você poderia cruzar com eles na rua e não saberia que algo havia acontecido.
Karen Byrne teve azar. Após a operação, o lado direito de seu cérebro se recusava a ser dominado pelo lado esquerdo. Ela sofreu com a Síndrome da Mão Alheia por 18 anos, mas felizmente para ela seus médicos encontraram uma medicação que parece ter trazido o lado direito de seu cérebro de volta ao controle.
A história de Byrne foi contada no último programa da série da BBC "The Brain" (O Cérebro), que foi ao ar na Grã-Bretanha na quinta-feira.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Confira os 10 lugares mais perigosos para fazer sexo

1 - Sofá
Acredite ou não, os sofás aparecem no topo dessa lista. Primeiro pelo risco de cair e se machucar - ainda mais se você tentar posições ousadas. Segundo porque, dependendo do material do sofá, o atrito pode deixar a pele sensível e causar ferimentos.
 2 - Escadas
Quase no topo da lista dos mais perigosos, as escadas podem surpreender (da pior forma) quem procura um lugar diferente para se divertir. O problema, claro, é que se qualquer movimento sair do previsto, você pode rolar alguns degraus e se machucar feio.
 3 - Carro
Quase todo casal já se arriscou a namorar no carro, mas não dá para negar que o local é desconfortável e apertado. Por isso, fica mais fácil bater cotovelos, joelhos e até a cabeça. Lembre-se de que a prática pode ser dolorosa no dia seguinte.
4 - Chuveiro
É preciso ter cuidado quando o clima esquenta debaixo do chuveiro. O motivo é óbvio: o chão molhado e escorregadio pode fazer com que a ideia de tomar banho juntos acabe não dando certo.
 5 - Cama
Pode parecer estranho, mas a cama não é tão segura quanto parece e por isso ocupa o quinto lugar desse ranking. De acordo com a pesquisa, 10% das pessoas já caíram da cama fazendo sexo.
 6 - Cadeira
Assim como os vasos sanitários, as cadeiras também não foram feitas para suportar mais de uma pessoa - ainda mais fazendo movimentos repetitivos. Há chances de você se machucar caso a cadeira quebre.
7 - Mesa da cozinha
Se o clima esquentar na mesa da cozinha, fique esperta com vasos, copos e talheres que estiverem ao redor. Cuidado também ao usar a mesa de apoio. Caso o material não aguente, o casal pode ganhar algumas lesões.
8 - Jardim
Se você resolver praticar sexo ao ar livre e escolher o jardim para se aventurar, tome cuidado. O atrito com a grama - ainda mais se for sintética - pode gerar queimaduras e deixar a pele sensível.
 9 - Privada
Como a área é pequena e, convenhamos, não muito confortável, as chances de cair são grandes. Vale lembrar ainda que vasos sanitários não foram feitos para comportar mais de uma pessoa e, caso o material não aguente e quebre, a porcelana pode causar ferimentos graves.
 10 - Mesa de trabalho
Para os aventureiros que querem fugir do convencional e apimentar a relação com novos lugares, a mesa de trabalho pode ser uma boa. O problema é conseguir fazer sexo sem bater pernas, costas e braços em todos os materiais que estiverem por perto.

Fonte: Site: Terra

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

¨Viagra¨ do Himalaia

Viagra do Himalaia' gera disputas

 

Fungo é conhecido por suas qualidades afrodisíacas; um quilo do produto chega a custar 10 mil dólares. 

Um fungo encontrado no Himalaia, em altitudes superiores a três mil e quinhentos metros, vem gerando disputas devido ao seu alto valor econômico.
O fungo yarsagumba é conhecido como o 'viagra do Himalaia' e, há séculos, vem sendo valorizado pelos chineses por suas qualidades afrodisíacas. Os chineses também acreditam que a droga medicinal tenha outras qualidades, como trazer longa vida e promover a cura de doenças.
Fungo é conhecido por suas qualidades afrodisíacas
Empresas farmacêuticas americanas começaram a investigar o uso do produto para o tratamento de câncer.
Atualmente, um quilo do fungo pode custar dez mil dólares.
Em junho de 2009, 36 homens de uma remota vila da região foram presos acusados de matar setes forasteiros que chegaram ao local em busca do yarsagumba. Os acusados ainda aguardam julgamento.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

TRÁFICO DE ÓRGÃOS NO BRASIL


O problema do comércio ilegal de órgãos vai se tornando, cada vez mais, de difícil solução porque, ao que tudo indica, o embate se aprofunda, de um lado, na contrariedade de interesses poderosos tendo em vista as grandes somas de dinheiro nele envolvidas e, de outro, num certo desinteresse da própria sociedade em discuti-lo.
Segundo indícios que vêm desvendando fatos, desaparecimentos ou homicídios de crianças e jovens estão, por vezes, ligados ao tráfico de órgãos. Não podemos perder de vista os lamentáveis crimes cometidos em Altamira, com a eliminação de um número significativo de jovens que tiveram seus corpos mutilados em clara atuação de grupos empenhados nesse comércio.
Mais recentemente, tivemos pelo menos dois casos, por assim dizer emblemáticos, que estão a merecer uma investigação mais profunda, que não esmoreça diante de versões que podem ser enganosas. O que está acontecendo, por exemplo, nas confissões de recém egressos de prisões, a esclarecer delitos praticados em série. Há de perguntar-se se há empenho das autoridades policiais e do Ministério Público em ampliar investigações que incriminam ex-presidiários e que podem constituir-se em mera “montagem” para, apresentando casos pretensamente resolvidos, encobrir-se o que realmente aconteceu.
Na verdade, como já se mencionou, as nossas crianças e jovens desaparecem nas ruas e nos descampados e seus corpos mutilados, quando encontrados, não são objeto de exames que possam desvendar a realidade de crimes praticados com a finalidade brutal de comercializar os órgãos das vítimas.
A esse propósito, de acordo com relatório da Organização das Nações Unidas, de cinco a dez por cento dos cerca de 68 mil transplantes anuais de rins realizados no mundo, decorrem de ações criminosas.
Nesse mesmo relatório, a ONU chamou a atenção para a existência de uma prática assustadora: o “turismo do transplante”, onde pessoas ricas dos paises desenvolvidos viajam para os paises mais pobres do segundo mundo, para obter órgãos. No Brasil, além de outros “mecanismos”, pessoas humildes cedem seus órgãos em troca de dinheiro, emprego, habitação ou de outras necessidades básicas.
Tudo isso acontece diante da inércia do poder público, secundada pelo desinteresse ou omissão criminosa de seus agentes.
Abrindo exceção à regra, é salutar constatar que no Poder Judiciário começa a despontar o empenho em não se deixar levar pela lei do menor esforço, mas partir para a exigência de investigações realmente esclarecedoras.
A juíza Mônica Salles Penna Machado condenou mulher denunciada pelo Ministério Público por remover órgão de cadáver, em desacordo com a lei, a pena de dois anos de reclusão e multa, incursa que foi no artigo 14, da lei 9430/97, como apontado na denúncia.
Como se percebe, não obstante a gravidade do tráfico ilegal de órgãos mereça maior atenção, somente recentemente começa a despontar uma salutar reação que permite encarar o problema do ângulo da atuação propriamente delituosa de pessoa que se dispõe a matar para manter a vida de quem pode pagar. Por Hélio Bicudo Fonte; Blog dos direitos humanos.

TRÁFICO DE ÓRGÃOS
Ao iniciarmos esta matéria queríamos dar conotação a uma mensagem que achamos bem ao estilo do assunto. “A fé anula o sofrimento. O sofrimento vive de má avaliação das circunstâncias, da falta de opções, de soluções. Preencha-se de fé, da certeza de que tudo se resolve, confiante no seu poder de eliminar problemas e ser feliz. A fé forte é como uma voz forte ecoa no coração, na mente, na alma. Tremem ao ouvi-la os pensamentos de incerteza, de medo e desesperança, que saem rapidamente. Creia que pode e já estará podendo. A fé verdadeira não teme obstáculos”. Fazemos uma indagação: “Por que existe o tráfico de órgãos? Porque a doação é possível. Será que sempre será preciso um irmão ter morte encefálica para dar vida a outros? Olha a inversão de valores no Brasil é grandiosa e envergonha a gregos e troianos. Tanto se falou em clonagem, mas esqueceram de que órgãos humanos podem ser clonados. A falta de fiscalização e a irresponsabilidade em IMLs (Institutos de Medicina Legais) e hospitais facilita e torna possível e viável a ação de máfias para alimentar o comércio clandestino que vende órgãos e até cadáver inteiro. Que País é este meu Deus?
Acoplamos a nossa crônica uma decisão judicial publicada na Revista “Isto É”, e que faz parte da matéria do jornalista Alan Rodrigues que tem o seguinte teor: “O Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio dos Promotores de Justiça que esta subscreve, integrantes do Grupo Especial de Repressão do Crime Organizado – GEACO, nos termos do artigo 129, inciso I, da Constituição Federal e: Apurou-se que na data dos fatos Adelina Ribeiro dos santos faleceu junto ao Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio em decorrência de necrose de alças intestinais, septicemia. A remoção do globo ocular do corpo, de Adelina desobedeceu de forma intencional, todas as normas vigentes. Não havia, no momento da ação criminosa, equipe médica responsável pela realização da capacitação do material ocular. A justiça denunciou as pessoas envolvidas na trama, e sim outra equipe médica e que não pertencia ao hospital.
Coisa esquisita, ainda bem que alguém avisou a polícia e os envolvidos foram presos e são reincidentes. Que absurdo os mafiosos, os criminosos, ou ladrões de órgãos humanos movimentam por ano uma fabulosa quantia que vai d US$ 7 a US$ 12 milhões no mundo. Órgão humano tem tabela de preços: esta tabela é estipulada pela máfia. Relação de preços de órgãos humanos cobrados pelos criminosos: Coração; R$ 100 mil reais, córnea R$ 20 mil, Rim: R$ 80 mil reais, Fígado: R$ 30 mil, Pulmão: R$ 60 mil, Pâncreas: R$ 30 mil e o cadáver inteiro R$ 30 mil reais. Isto acontece nas barbas das autoridades médicas e nenhuma providência é tomada. O que o Ministro da Saúde no Brasil a respeito do caso? “São quadrilhas que se escondem atrás do nome de captadores e agem sem escrúpulos para cumprir a demanda”, isso é terrível e só acontece com a aquiescência de donos de hospital e de diretores de IMLs. Nem morto, na estagnação biológica o ser humano e sua família merecem respeito no momento de dor incomparável. O ser humano é capaz de tudo. Ainda existem boas pessoas, de procedimentos legais, mas a maioria faz a triste diferença. Deve existir muito cuidado e respeito com a família do paciente com morte cerebral.
Será que alguma pessoa teve este diagnóstico para beneficiar componentes da máfia. Assim como existe a máfia dos órgãos humanos, a máfia das funerárias não fica atrás, pois as artimanhas são as mais variadas possíveis. Uma componente da máfia chegou a ser presa com três corações, um fígado e um pâncreas no carro, a mulher chama-se Lubomira. “Na carta dos profissionais da saúde do Conselho Pont. para a Pasta da Saúde (1994) podemos ler no n. 87: "Para que um indivíduo possa ser considerado um cadáver, basta confirmar a ocorrência da sua morte cerebral, que consiste na cessação irreversível de todas as funções cerebrais. “Quando a morte cerebral é devidamente corroborada, isto é, depois de se ter procedido às verificações de rotina, é lícito efetuar a colheita de órgãos, bem como prolongar, por meios artificiais, as suas funções orgânicas, para assim os conservar vivos tendo em vista posteriores transplantações,"
O dilema é dramático: por um lado é urgentíssimo proceder à colheita de órgãos para salvar muitos; por outro, não só os fins não justificam os meios -- nunca é lícito fazer o mal para se conseguir o bem -- como, em caso de dúvida, de se há ou não vida, não é lícito presumir ou sequer dar o consentimento para a colheita, ou proceder à mesma. “Neste caso a lei não deveria ser melhorada, como se propõe no primeiro ponto, mas abolida”. Importa, pois, um esclarecimento de tal modo seguro que não deixe lugar a qualquer dúvida. Nuno Serras Pereira – estamos de acordo com o que afirma Nuno em seu artigo, visto que a verdade, porém, é que o Estado ao dispor dos órgãos de um cadáver age com uma "prepotência qualificada" porque, ao dar por pressuposta uma delegação que não lhe foi concedida, se arroga o poder de substituir a sua vontade à da pessoa concreta. Se a pessoa nada diz e não explícita nenhuma ato de vontade doadora. Não se pode, pois concluir que porque nada disse queria dizer sim. O dom não se presume. Importa que o consentimento seja explícito. Deveria, então, o Estado sensibilizar, por todos os meios ao seu alcance, recorrendo à comunicação social, às escolas, aos locais de trabalho, às famílias, centros de saúde, misericórdias para uma cultura da doação.
Todo o cidadão receberia um convite formal por parte do Estado para declarar a sua vontade de, em caso de morte certa, dar ou não os seus órgãos para transplante. Deveria, igualmente, informar, nesse convite, que, no caso de não haver resposta, os órgãos poderiam ser colhidos, uma vez pedido, se possível, o consentimento dos próximos. Estaria assim criado um pacto entre o Estado, que convidaria as pessoas a exprimirem-se, lhes garantindo o respeito por sua vontade, e os cidadãos que, informados de que, se propositadamente não respondessem, ficariam, a saber, o que lhes aconteceria depois de mortos. Pelas nuanças aqui expostas o Brasil tornou-se o País dos absurdos, pois tudo de ruim acontece e a falta de amor para com o próximo é constante, pois os urubus de plantam não respeitam o sofrimento alheio, visto que o azimute deles sempre está direcionado para o vil metal. E assim nosso Brasil pelo egoísmo, pela inveja e pela vontade desenfreada de ganhar dinheiro, muitos usurpadores preferem o mal para obter seu lucro custe o que custar. A nossa confiança nas autoridades brasileiras está maculada, pois todo dia surge um caso novo de corrupção e são anunciadas as famigeradas CPI (Comissões Parlamentares de Inquéritos) que no frigir dos ovos nenhum resultado positivo trará para a sociedade brasileira.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE

sábado, 1 de janeiro de 2011